tudo aconteceu. “Quando caí lembro-me de haver muita gente a tentar ajudar-me, o operador de câmara ajudou-me logo a levantar-me e conseguiram levar-me até ao hospital.” Com a unidade hospitalar a viver um cenário caótico, Francisca teve que esperar “sete horas até ser observada”. “Estava lá muita gente com o mesmo problema que eu.”
Passadas essas sete horas, a repórter foi vista pelos médicos. “Engessaram-me, deram-me injeções e disseram-me que tenho uma fratura muito grave no tornozelo. Na verdade, nem sabem se é apenas uma ou mais fraturas.”
Até à hora do nosso telefonema, Francisca continuava em Valência, mas preparava-se para regressar a Portugal. “Vou ainda hoje, mas tenho que ir de carro. Aconselharam-me a não andar de avião porque há um risco de haver um problema com os coágulos. São nove horas de carro mas vou mais confortável e posso parar para descansar.” Agora, a grande prioridade é ser vista em território nacional para saber o tratamento que se segue. “Tenho que ser vista para perceber se tenho que ser operada ou não. Se não for, são pelo menos seis semanas de recuperação, mas tudo depende do meu estado: se consigo pousar o pé no chão ou não, se consigo andar… Vai tudo depender também da quantidade de fraturas que possa ter.”