Madeleine McCann
Caso envolve duas suspeitas acusadas de causar alarme e angústia aos McCann
Uma mulher de 60 anos, identificada como Karen Spragg, foi formalmente acusada pelas autoridades britânicas por perseguir e causar grande alarme e angústia à família de Madeleine McCann. A investigação, conduzida pela polícia de Leicestershire, revelou que os factos ocorreram entre 3 de maio de 2024 e 21 de fevereiro de 2025.
Spragg, residente em Caerau, Cardiff, deverá comparecer esta sexta-feira no Tribunal de Magistrados de Leicester, onde enfrentará as acusações. No mesmo dia, outra mulher, Julia Wandel, de 23 anos, natural da Polónia, também será ouvida em tribunal por quatro acusações de perseguição contra os McCann.
O caso de Madeleine McCann continua a ser um dos desaparecimentos mais mediáticos de sempre. A menina desapareceu a 3 de maio de 2007, pouco antes de completar quatro anos, enquanto dormia num apartamento turístico na Praia da Luz, Algarve. A investigação passou por várias reviravoltas e, em 2023, o alemão Christian Brückner foi oficialmente constituído arguido.
Brückner, um criminoso sexual condenado, foi identificado como suspeito pelas autoridades alemãs, que alegam que ele estava na Praia da Luz no dia do desaparecimento de Madeleine. O suspeito viveu no Algarve entre 1995 e 2007, e os registos telefónicos colocam-no na área no momento crucial do crime.
Este novo desenvolvimento demonstra que o caso de Madeleine McCann continua a ter repercussões, quase 18 anos após o desaparecimento da criança inglesa. As autoridades reforçam o compromisso de proteger a família McCann de qualquer forma de perseguição ou intimidação.