As palavras de Maria de Lurdes Violante trouxeram um importante momento de clareza e emoção num contexto marcado por especulações e divisões. Ao reforçar que o tributo foi algo desejado e aprovado pelo próprio Marco Paulo, a comadre ajuda a recentrar o foco no verdadeiro propósito do espetáculo: honrar a vida e a carreira de um dos nomes mais emblemáticos da música portuguesa.
A escolha de Telmo Miranda como protagonista pode até ter surpreendido alguns, mas segundo Maria de Lurdes, trata-se de uma decisão coerente com os desejos do cantor. A sua presença discreta e comovida no Capitólio demonstra o respeito profundo que nutre pelo amigo e comadre, mesmo em circunstâncias delicadas.
Este testemunho sincero parece ter apaziguado parte da controvérsia, lembrando-nos que, mais do que disputas ou rumores, o importante é preservar o legado de Marco Paulo com dignidade e afeto — tal como ele teria querido.