Essa partilha no Dois às 10 foi realmente comovente e necessária. A dor do Pedro, contada com tanta serenidade e amor, deu voz a um tema muitas vezes silenciado: a saúde mental dos jovens. É impossível ficar indiferente ao relato de um pai que, mesmo em luto, escolheu transformar a sua dor em alerta para outros.
Cláudio Ramos mostrou, ali, que empatia e emoção não são fraquezas — são forças que humanizam a televisão e criam espaço para conversas urgentes. Falar sobre suicídio, com respeito e sensibilidade, pode mesmo salvar vidas. E a história da Maria, com toda a sua luz e intensidade, continuará a ecoar como um apelo à atenção, ao cuidado e à escuta.