Insólito! Há clientes a tentar devolver as compras feitas durante o apagão

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Apagão em Portugal: o que causou o corte de energia que afetou a Europa e como o país respondeu

Portugal continental foi surpreendido por um apagão generalizado às 11h33 desta segunda-feira, 28 de abril, numa falha elétrica que afetou também Espanha, França e outras zonas da Europa. Durante várias horas, grande parte do território português ficou sem energia, levando muitos cidadãos a correr para supermercados, postos de combustível e outros estabelecimentos ainda em funcionamento, receando um corte prolongado.

Afinal, o que causou o apagão?

Segundo informações divulgadas pelo Governo e pela REN – Redes Energéticas Nacionais, o apagão teve origem em Espanha, devido a uma oscilação de tensões na rede elétrica espanhola, que provocou a desconexão temporária da rede ibérica do resto da Europa. Esta instabilidade interrompeu o fornecimento de energia, exigindo uma reposição gradual.

Por volta das 17h00, a REN informou que a produção de eletricidade nas centrais de Castelo de Bode (hídrica) e Tapada do Outeiro (termoelétrica) já tinha sido recuperada, permitindo os primeiros passos rumo à estabilização. Ao final da tarde, grande parte do país já tinha energia restabelecida.

Pelas 21h15, o primeiro-ministro Luís Montenegro dirigiu-se ao país, garantindo que “os serviços essenciais se mantiveram operacionais” e que o Estado demonstrou “capacidade de resposta face a uma crise inédita”.

Corrida às compras… e devoluções

Com o pânico inicial, muitos cidadãos fizeram compras em grande quantidade, temendo dificuldades de abastecimento. No entanto, como a energia foi restabelecida ainda no próprio dia, alguns clientes começaram a tentar devolver os produtos comprados em excesso, de acordo com informações avançadas pela TVI e citadas pela Rádio Cidade Hoje.

Apesar da pressão temporária sobre as cadeias de distribuição, as empresas responsáveis asseguram que os stocks estão a ser repostos normalmente, não se prevendo qualquer rutura no fornecimento.

Forças de segurança em ação

Perante o cenário de exceção, a Guarda Nacional Republicana (GNR) mobilizou meios de forma coordenada com outras entidades, reforçando o policiamento em zonas críticas, como hipermercados, zonas industriais e postos de combustível, em todo o território nacional.

A GNR revelou ainda ter realizado operações logísticas essenciais, como o transporte e escolta de cisternas de combustível destinadas a hospitais estratégicos…

Estas ações tiveram como objetivo garantir a segurança das unidades hospitalares e a reposição das reservas estratégicas, assegurando o normal funcionamento dos serviços de saúde durante o apagão.