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Nininho Vaz Maia constituído arguido por tráfico de droga: PJ investiga movimentações suspeitas
O cantor Nininho Vaz Maia, de 37 anos, um dos nomes mais acarinhados da nova geração da música portuguesa, está no centro de uma investigação criminal que promete abalar o meio artístico nacional. Na manhã de terça-feira, 6 de maio, pelas 7h, o artista foi surpreendido pela Polícia Judiciária (PJ) à porta da sua residência e constituído arguido por suspeitas de tráfico de droga e associação criminosa.
A notícia, que rapidamente se espalhou pelos meios de comunicação e redes sociais, foi confirmada e detalhada no programa Noite das Estrelas, da CMTV, onde Carlos, ex-inspetor-chefe da PJ e comentador residente, revelou novos contornos da operação. Segundo o especialista, há fortes indícios de que Nininho poderá ter desempenhado um papel ativo na distribuição de estupefacientes.
“Há depósitos nas contas dele que não são justificáveis pelas atuações nas datas em que foram efetuados”, explicou Carlos Anjos, sublinhando a existência de movimentos financeiros incompatíveis com a agenda profissional do cantor. Esta discrepância está a ser considerada pelas autoridades como um possível indício de envolvimento em atividades ilegais.
Durante a operação, a PJ apreendeu cerca de 150 mil euros em numerário e um telemóvel com sistema de encriptação, o qual já se encontra em análise forense. “Numa avaliação preliminar, os investigadores detetaram sinais de comunicações codificadas e contactos com indivíduos referenciados noutros processos”, revelou ainda Anjos.
Apesar da gravidade das suspeitas, Nininho Vaz Maia mantém, até ao momento, o concerto agendado para a Queima das Fitas do Porto, o que tem gerado reações mistas nas redes sociais. Enquanto uns fãs saem em sua defesa, exigindo presunção de inocência, outros expressam surpresa e preocupação com o envolvimento do artista neste tipo de alegações.
A defesa do cantor ainda não se pronunciou oficialmente, mas fontes próximas garantem que Nininho está a colaborar com as autoridades e nega qualquer envolvimento em práticas criminosas.
Este é um caso em desenvolvimento, e novas diligências poderão ser realizadas nos próximos dias. A PJ continua a investigar ligações com outros suspeitos e empresas potencialmente envolvidas.