Mensagens comprometedoras e três as gêmeas podem ditar o fim!

O julgamento do caso da grávida da Murtosa teve novos desenvolvimentos significativos durante a terceira sessão no Tribunal de Aveiro, com destaque para a entrega de mensagens trocadas entre Mónica Silva e a sua irmã gémea, Sara Silva. As conversas, datadas entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023, foram apresentadas como prova indireta da relação entre a vítima e Fernando Valente, o principal arguido.

Segundo o Correio da Manhã, que teve acesso exclusivo a parte dessas mensagens, os conteúdos reforçam os indícios de uma ligação pessoal entre Mónica e Fernando. A defesa da família Silva sublinha que Sara Silva é a testemunha com mais prova digital relevante, sendo uma peça-chave no processo.

Durante a sessão, também prestaram declarações outras pessoas próximas da vítima, como Sandra Silva (irmã), Alfredo Silva (pai) e uma sobrinha de 17 anos, numa tentativa de esclarecer os contornos da ligação entre Mónica e o arguido.

A defesa acredita que as mensagens poderão ser determinantes para comprovar o envolvimento de Fernando Valente, contrariando a sua posição em tribunal, onde tem negado qualquer relação ou responsabilidade no caso.

A próxima sessão do julgamento promete ser igualmente relevante, com a audição da mãe de Mónica Silva, uma das testemunhas mais aguardadas. A família da vítima continua a exigir justiça, mantendo a pressão para que Fernando Valente esclareça cabalmente os acontecimentos que levaram à morte de Mónica Silva.

A defesa mantém que há elementos concretos que ligam Fernando Valente à vítima, apesar da sua posição em tribunal. A próxima sessão contará com a audição de mais testemunhas-chave, incluindo a mãe de Mónica Silva.