A morte trágica de Martim André Marques, um jovem militar de apenas 19 anos, abalou profundamente a comunidade militar e civil portuguesa. Encontrado sem vida nas instalações da base da NATO em Oeiras, onde servia como segundo-cabo da Força Aérea Portuguesa, Martim era natural de Mafra e tinha abraçado recentemente a carreira militar com entusiasmo e dedicação. Descrito por colegas como promissor e respeitador, a notícia da sua morte, ocorrida a 19 de maio, gerou uma onda de consternação e tristeza, refletida em inúmeras homenagens nas redes sociais e no meio castrense. A Polícia Judiciária Militar está a investigar as circunstâncias do falecimento, não havendo para já sinais de intervenção de terceiros, mas tratando-se o caso com a máxima sensibilidade. A Força Aérea manifestou publicamente o seu pesar, assegurando apoio à família enlutada, e os seus camaradas prestaram-lhe tributos emocionados. Fora da vida militar, Martim era também membro do Grupo de Forcados Amadores de Lisboa, onde deixou igualmente marcas de coragem e companheirismo. O funeral, com honras militares, realizou-se na sua terra natal, reunindo familiares, amigos e colegas num momento de grande dor. A sua morte reacende preocupações sobre o apoio emocional aos jovens militares, sublinhando a urgência de estratégias mais eficazes para garantir o seu bem-estar psicológico.
