ÚLTIMA HORA! ANDRE VENTURA ENVENE…ver mais

Declarações contundentes reacendem rivalidade entre ex-eurodeputada e líder do Chega

O panorama político português voltou a ser abalado por um confronto verbal aceso entre duas figuras bem conhecidas do público. Durante uma intervenção recente num programa televisivo, a ex-eurodeputada Ana Gomes proferiu declarações duras sobre o líder do Chega, afirmando sem rodeios: “Ventura não precisa de ser envenenado. Ele é veneno. O partido dele é veneno.”

Estas palavras surgem na sequência de alegações feitas por André Ventura, que revelou ter sentido um mal-estar súbito durante um comício no Algarve, levantando a suspeita — sem provas — de que pudesse ter sido alvo de envenenamento. A ex-candidata presidencial reagiu com ironia e desprezo, desvalorizando a situação e dirigindo fortes críticas ao político e ao partido que representa.

A resposta de Ventura foi rápida e enérgica. Recorrendo às redes sociais, expressou o seu desagrado pelas palavras da ex-eurodeputada, considerando-as um ataque pessoal grave e um exemplo do que descreve como degradação do debate político. “Não se pode descer mais baixo do que isto. É degradante!”, escreveu, apelando à condenação pública do que entende ser um discurso de ódio.

Este novo capítulo entre os dois protagonistas surge num momento particularmente sensível, com as eleições europeias a aproximarem-se e o ambiente político cada vez mais polarizado. A troca de acusações reaquece uma rivalidade que já se arrasta há vários anos e que continua a dividir a opinião pública.

De um lado, Ana Gomes mantém o seu estilo combativo e direto, não hesitando em denunciar o que considera serem perigos ideológicos. Do outro, André Ventura reforça a narrativa de perseguição, tentando capitalizar o conflito junto do seu eleitorado. O episódio volta a levantar questões sobre os limites do discurso político e o impacto da linguagem agressiva na saúde democrática do país.