Bronca! Concorrente do Big Brother dá PONTAPÉ ao M…Ver mais

25 anos depois do Big Brother, Sónia Almeida vive longe dos holofotes… na Austrália

Foi um dos momentos mais marcantes — e controversos — da história da televisão portuguesa. Em 2000, Sónia Almeida, então concorrente do primeiro Big Brother nacional, viu o seu nome envolvido num episódio que chocou o país: o pontapé de Marco Borges, transmitido em direto. A cena levou à expulsão imediata do concorrente e gerou uma onda de indignação que atravessou gerações. Um quarto de século depois, a vida de Sónia seguiu por caminhos bem mais tranquilos… e bem longe de Portugal.

Na mais recente emissão do programa Dois às 10, da TVI, Célia Ferreira — também ex-concorrente da primeira edição e atualmente casada com Telmo, formando um dos casais mais duradouros da história dos reality shows — revelou, com carinho, por onde anda Sónia. “Ela está bem na Austrália, com os meninos dela”, contou Célia, confirmando que ambas continuam em contacto, mesmo à distância.

Sónia Almeida decidiu, há vários anos, mudar-se para a Austrália, onde refez a sua vida longe da exposição pública. A mudança surgiu de forma natural, após a pressão mediática e o desgaste emocional vivido na sequência do polémico episódio do Big Brother. Desde então, optou por manter-se completamente afastada da televisão e dos media, preservando a sua intimidade e concentrando-se na criação dos filhos.

Apesar de ter desaparecido do radar mediático, Sónia continua a ocupar um lugar simbólico na memória coletiva dos portugueses. O episódio com Marco Borges não só ficou gravado na história dos reality shows como serviu de catalisador para mudanças importantes nas políticas de segurança e monitorização de comportamentos em programas televisivos. A violência em direto levou a um debate nacional sobre os limites do entretenimento e os deveres éticos da televisão.

Hoje, Sónia vive uma vida discreta, longe das câmaras e das polémicas. A sua trajetória mostra que, mesmo após momentos traumáticos e uma exposição pública intensa, é possível recomeçar, encontrar estabilidade e reconstruir uma vida com dignidade e paz. Um testemunho silencioso, mas poderoso, sobre a força da resiliência e da reinvenção.