Na noite de 5 de maio de 2025, em Curitibanos, Santa Catarina, uma ocorrência de atropelamento mobilizou os serviços de emergência da cidade. O sargento Adriano Roberto Kieski, do Corpo de Bombeiros, foi acionado para atender ao chamado, sem imaginar que viveria um dos momentos mais difíceis de sua vida. Ao chegar ao local do acidente, ele descobriu que uma das vítimas gravemente feridas era sua própria esposa, a cabo da Polícia Militar Kelly Rodrigues, de 39 anos.
Kelly havia parado na via para prestar socorro a Gabriel dos Santos, de 29 anos, que sofrera um mal súbito e caíra na rua. Enquanto tentava ajudá-lo, ambos foram atropelados por um veículo em alta velocidade. O motorista fugiu do local sem prestar socorro. Mais tarde, ele foi localizado e alegou que não possuía Carteira Nacional de Habilitação e que a baixa luminosidade contribuiu para o acidente. Foi indiciado por homicídio culposo, lesão corporal, fuga do local e omissão de socorro.
Kelly sofreu múltiplas fraturas e passou por cirurgia, mas seu estado é considerado estável e sem risco de morte. O episódio expôs a dura realidade enfrentada por profissionais da segurança pública, que muitas vezes se veem em situações extremas tanto no exercício de suas funções quanto na vida pessoal.