Este episódio de saúde de André Ventura marca um novo capítulo na sua campanha e levanta ainda mais preocupações sobre a sua capacidade de estar à frente do Chega, especialmente após já ter se afastado em outros momentos por questões de saúde.
O fato de Ventura ter sentido novamente mal-estar durante uma arruada, com sinais de fraqueza e necessidade de assistência médica imediata, pode ter sido um grande susto tanto para ele quanto para os seus apoiantes. A decisão de realizar um cateterismo cardíaco, mesmo que tenha revelado resultados normais, mostra que a situação foi tratada com muita seriedade, uma vez que ele é uma figura central na campanha.
O diagnóstico de refluxo esofágico, que também já foi apontado em outros episódios, é uma condição que pode ter sintomas muito parecidos aos de problemas cardíacos, o que pode explicar o susto e a necessidade de exames mais detalhados. A forma como Ventura comunicou à saída do hospital, tranquilizando os seus apoiantes sobre a parte cardíaca, parece ser uma tentativa de reduzir especulações e garantir que a sua saúde está em boas mãos, apesar da necessidade de descanso.
A decisão de não participar no último dia de campanha pode ter um impacto na mobilização dos eleitores do Chega, dado o seu papel central na liderança do partido. A campanha do Chega, que sempre se pautou pela presença ativa nas ruas, perderá parte de sua energia sem o seu líder principal, ainda que a comunicação seja mantida por outros membros do partido. No entanto, a prioridade agora é a recuperação de Ventura, e o seu afastamento temporário, embora doloroso para ele, é uma medida necessária para garantir que possa voltar a estar em boa forma no futuro.