Durante uma entrevista a José Alberto Carvalho, transmitida na TVI no Jornal Nacional de quarta-feira, 21 de maio, André Ventura partilhou um momento marcante da sua vida política: um incidente de saúde ocorrido durante um comício do Chega em Tavira, no Algarve.
O líder do Chega descreveu o episódio como “um dos momentos mais dramáticos da minha vida”, revelando que sentiu uma intensa queimação interna após beber água, o que resultou num espasmo esofágico e numa perda momentânea de controlo físico. “Naquele momento, quando caí, perdi o controlo de mim próprio e senti um espasmo enorme”, relatou Ventura.
O político admitiu que, no momento, chegou a pensar que poderia ter sido envenenado, embora tenha acrescentado que, segundo os exames realizados, essa hipótese foi descartada. Ainda assim, sublinhou que essa suspeita foi motivada pelas “ameaças que pesam sobre mim e sobre o partido”, apontando para um clima de hostilidade que, segundo ele, acompanha a trajetória do Chega.
Este testemunho insere-se num contexto de crescente tensão política e mediática, onde Ventura continua a destacar-se como figura polarizadora — ora mobilizando apoios fervorosos, ora enfrentando fortes críticas e resistência por parte de vários setores da sociedade e do sistema político.
Veja em baixo: