André ventura já reagiu a vitória nas eleições dos emigrantes!

André Ventura já reagiu à expressiva vitória do Chega entre os emigrantes nas eleições legislativas de 2025, numa declaração carregada de entusiasmo e simbolismo político. O líder do partido nacionalista não escondeu a satisfação ao ver o reforço do Chega através dos votos dos portugueses no estrangeiro, que garantiram ao partido um crescimento inesperado na reta final do apuramento eleitoral.

Na sua primeira intervenção após a contagem dos votos da emigração, Ventura afirmou que os emigrantes “falaram alto e claro” e deixaram uma mensagem inequívoca ao país. Para o líder do Chega, este resultado representa “um sinal de esperança para quem acredita num Portugal mais firme, mais justo e mais livre”.

Num discurso confiante, Ventura salientou que os emigrantes, ao viverem noutros países, têm uma perceção mais clara do que é uma política eficaz e uma governação funcional. Por isso, segundo ele, estão mais preparados para identificar os erros das políticas socialistas e dos partidos que, segundo diz, “destruíram a confiança dos portugueses”.

O crescimento do Chega entre os portugueses no estrangeiro foi visto por Ventura como “uma vitória do mérito, da coragem e da verdade”. Aproveitou para agradecer a todos os que, apesar das dificuldades do processo de votação fora do país, fizeram questão de exercer o seu direito cívico.

Ventura deixou também críticas duras à forma como os emigrantes têm sido tratados pelos sucessivos governos. Segundo ele, “foram esquecidos, usados apenas como números em campanhas, e ignorados quando mais precisavam de apoio”. Para o líder do Chega, o voto destes portugueses é agora uma resposta a essa negligência.

A subida do Chega à segunda posição no Parlamento, ultrapassando o Partido Socialista, foi interpretada por Ventura como o início de uma nova fase da política nacional. “Hoje começa uma nova era. Não somos mais apenas uma alternativa — somos a oposição real e com soluções concretas para o país”, declarou.

O resultado obtido pelo partido no círculo da emigração foi celebrado como histórico, pois nunca antes o Chega tinha conseguido eleger representantes através destes votos. Ventura garantiu que os deputados eleitos vão “dar voz à diáspora portuguesa como nunca antes foi feito”.

Durante a sua declaração, o líder do Chega realçou que o partido “tem hoje um mandato reforçado, tanto dentro como fora de Portugal”, e prometeu que não vai desperdiçar essa confiança. “Aos emigrantes, dizemos: estamos convosco. Seremos a vossa voz em Lisboa”.

Apesar da celebração, Ventura também alertou que a responsabilidade do Chega é agora maior. Com mais deputados e mais visibilidade, reconhece que os olhos do país estarão atentos ao desempenho do partido no Parlamento. “Não viemos para fazer número. Viemos para fazer a diferença”, garantiu.

A vitória entre os emigrantes também serviu para Ventura reforçar a sua posição dentro da direita portuguesa. Com o Chega a crescer de forma consolidada, enviou um recado indireto às forças políticas mais moderadas, afirmando que “não há vitória completa sem coragem política”.

Embora não tenha revelado planos concretos para coligações, Ventura afirmou estar disponível para dialogar com “todos os que querem mudar o país a sério”, mas deixou claro que o Chega “não será muleta de ninguém”.

O discurso foi pontuado por vários momentos de exaltação patriótica. Ventura falou da “missão nacional” do partido e da responsabilidade de “honrar todos os que votaram contra o sistema instalado”. A sua postura foi de um líder determinado a marcar a agenda política.

No plano internacional, o líder do Chega referiu que o apoio dos emigrantes mostra que “Portugal precisa de uma política mais aberta à excelência e ao mérito, como se vive lá fora”. Segundo ele, “quem já viveu noutros países sabe distinguir promessas vazias de propostas reais”.

Para os militantes do partido, o resultado foi motivo de celebração. Ventura agradeceu a todos os voluntários que trabalharam na mobilização dos emigrantes e reconheceu o papel fundamental das comunidades portuguesas na Europa, América e África.

Apesar das limitações impostas pela distância, o Chega fez questão de incluir os emigrantes nas suas campanhas digitais e eventos online. Ventura disse que isso “criou uma ponte emocional com muitos portugueses que estavam esquecidos pelo poder político tradicional”.

Na sua mensagem final, Ventura apelou à unidade e ao reforço da mobilização em torno do projeto político do Chega. “Esta vitória é vossa. E esta luta vai continuar com ainda mais força. Não vamos parar”, concluiu.

O momento foi descrito como um dos mais marcantes da sua trajetória política. Ventura mostrou-se mais confiante do que nunca, garantindo que “o Chega está preparado para governar — e quando chegar a hora, não falharemos”.

Nas ruas, entre apoiantes e críticos, a reação foi intensa. O crescimento do Chega levanta debates sobre os rumos da política portuguesa e o papel das comunidades no exterior no futuro do país.

O voto dos emigrantes, muitas vezes subestimado, mostrou-se decisivo e simbólico. Para Ventura, é a prova de que o Chega está a conquistar os corações dos portugueses dentro e fora de Portugal. E promete não parar por aqui.