Manuel Luís Goucha, de 69 anos de idade, fez revelações acerca dos seus planos para a herança que deixar, assumindo que não redigiu nenhum testamento, ao contrário do que sucedeu com Marco Paulo.
“Não é necessário. Posso fazer, mas o meu herdeiro à data da minha morte é o Rui [Oliveira, marido]. Por isso casei. Acho que quem deve herdar é quem ajuda uma pessoa a construir a sua vida e o seu património”, refletiu, em declarações à ‘TV 7 Dias’.
“No caso do Marco Paulo, não conhecendo a história com a família, parece-me que António Coelho foi o companheiro profissional que esteve sempre ali como agente a cuidar de tudo, que ajudou a construir aquele património.
É de toda a justeza que seja ele o herdeiro. Na minha cabeça, quem é que me ajudou a construir a minha vida, há 25 anos, pelo menos? O Rui”, justificou.
“O meu herdeiro à data da minha morte é o Rui. Por isso casei”
manuel luís goucha
Depois, providenciou a sua opinião generalizada acerca de heranças. “Para já, acho que temos de gastar tudo o que é nosso, se eu tivesse filhos, tinha era de garantir as ferramentas necessárias para que os meus filhos vingassem na vida. A educação e a formação. A partir daqui, eles tinham de fazer pela vida deles, porque eu fiz pela minha. O que tenho – e não é muito – é à custa do meu trabalho. Apoiadíssimo por um companheiro de 25 anos”, diz.
“Se tivesse filhos e se fosse sozinho com eles, gastaria tudo até ao último tostão, porque possibilitaria as ferramentas necessárias para que eles também fizessem pela vida deles”, conclui.