O Natal será em família, no seu Alentejo. Revela por que razão não compra presentes, fala da sua relação com o dinheiro e explica ainda por que motivo não quer ser convidado para o casamento de Cristina Ferreira.
Como vai passar o Natal?
Há 50 anos que é igual. O Natal é em casa da minha mãe, no Alentejo, e com a mesa posta desde o dia 24 até ao dia 6 de janeiro. Passamos todos juntos a Consoada, o almoço do dia 25 e depois, se trabalhar, venho para Lisboa no dia a seguir.
Qual é a sua memória mais feliz desta época natalícia?
É a infância. O Natal leva-me sempre para a mesa cheia, para a família, para a praça na vila com os amigos. O Natal leva-me sempre ao cheiro da lareira, ao açúcar com canela, àquele cheiro de casa, dos fritos. Isso é o que me lembra.
A sua filha vai estar consigo nessa data?
A Leonor passa sempre o Natal em casa da avó dela e em casa da minha mãe também, porque as casas são muito perto. Então, ela pode jantar em casa da minha mãe e ir comer a sobremesa a casa da outra avó.
Já disse várias vezes que só dá presentes à sua mãe e à sua filha. Quando é que isso começou?
Começou quando a Leonor nasceu, há 21 anos. Eu adoro o Natal, mas há uma coisa que me faz muita confusão. Por um lado, gosto de ver a azáfama do dia 23, do dia 24, dos presentes, da confusão das pessoas na rua, mas não gosto de estar dentro disso. Causa-me ansiedade pensar que tenho de ter cinco ou dez presentes, e comprar tudo a correr. Não sou essa pessoa.
E assim também poupa muito dinheiro.
Sim, sim, seguramente. Por exemplo, antes de ganhar melhor, eu gastava muito em presentes supérfluos. Tinha menos economia doméstica e tinha de esticá-la mais, porque tinha de presentear pessoas.
Mas tem noção que, agora, é um privilegiado…
Tenho. Ganho muito bem, trabalho numa empresa que gosta de mim, que me valoriza, e faço um trabalho que gosto. Mas sei que o dinheiro de agora não vai durar para sempre. O meu objetivo é preparar bem os meus investimentos, preparar bem a minha economia, o futuro da minha Leonor e viver de forma confortável. Esse é o meu objetivo.
Estamos a chegar ao final do ano. Que balanço faz de 2024?
Foi ótimo. Foi muito cansativo, porque eu trabalhei de janeiro a junho, seis meses seguidos, de manhã e à noite. Fazia o programa todos os dias e só descansava ao sábado, e nem sempre isso acontecia, porque fizemos muitas galas do Big Brother ao sábado. Ao dia de hoje, é difícil perceber como é que aguentei, mas acho que aguentei por causa da minha disciplina.
Que objetivos tem para 2025?
Falando de amores, está à espera de ser convidado para o casamento da Cristina Ferreira? Gostava de ser o padrinho, por exemplo?
Para já, não faço ideia nenhuma de ir ao casamento da Cristina! E espero que ela não me convide, para não ter de dar um presente [risos].