André Ventura-Foto InstagramLíder do Chega, homem de fé, reflete sobre o impacto da vida política no desejo de ser pai
André Ventura, de 41 anos, conhecido pela sua carreira como comentador desportivo na CMTV e, mais recentemente, como líder do partido Chega, confessou que ainda não realizou o sonho de ser pai. Em entrevista ao programa Casa Feliz, da SIC, Ventura abriu o coração sobre as razões que o têm levado a adiar a paternidade, apesar de continuar a alimentar esse desejo.
Em conversa com Diana Chaves e João Baião, Ventura revelou a sua vontade de formar uma família, um objetivo que mantém como prioridade. “Ainda não desisti de ter filhos, gostava de ter”, afirmou, evidenciando que a vida atribulada que escolheu o tem feito refletir sobre as condições necessárias para garantir uma vida estável e segura a uma criança.
A agenda cheia e a exposição mediática que vêm com a liderança de um partido político têm pesado na decisão de Ventura. “Hoje, as minhas circunstâncias são diferentes. Vivo sempre com seguranças, tenho limitações nas deslocações que faço… Não me queixo, foi a vida que escolhi.” Ainda assim, admitiu que se questiona frequentemente sobre o impacto que a sua vida pública teria nos filhos, especialmente em termos de segurança.
Ventura, que se tornou um dos políticos mais mediáticos e polarizadores do panorama nacional, reconhece que a sua escolha de carreira tem um preço elevado. A necessidade constante de proteção e a falta de privacidade são fatores que influenciam as suas hesitações em dar o passo rumo à paternidade. “Penso muitas vezes se tenho condições para lhes dar uma vida em segurança, que era o mínimo que lhes queria dar.”
Apesar das limitações impostas pela sua vida pública, André Ventura deixa claro que a paternidade continua a ser um objetivo. Para já, o líder do Chega concilia os seus compromissos políticos e as esperanças de, no futuro, construir a família que tanto deseja.
Com as eleições legislativas marcadas para 10 de março, Ventura enfrenta não apenas os desafios de liderar o seu partido, mas também as reflexões pessoais sobre o equilíbrio entre a vida pública e os sonhos pessoais.